Quem é colecionador sabe muito bem que colecionar não é só juntar um monte de coisas
que consideramos especiais e diferentes de um item interessante e entocá-lo em
algum canto da casa.
Primeiro
que, quem coleciona gosta de sentir ou ter por perto os objetos que lhe dão
prazer e, além disso, a depender do que coleciona,
ela pode adicionar originalidade e beleza à decoração de sua casa.
Eu, por
exemplo, tenho entre as minhas coleções a de canivetes – maravilhosa por sinal – e mantenho alguns ao alcance da
mão. Sempre tenho um – que troco periodicamente – em minha mochila, outros na
mesa do computador, e a caixa, bauzinho especial de madeira que fiz para ela, está
em uma estante perto da mesa do PC. Até acho, e penso, em expô-la mais
abertamente, tipo uma vitrine na parede da sala, por exemplo.
A ideia de
uma vitrine fechada com vidro pendurada na parede serve para vários tipos de
coleções como as de carrinhos, miniaturas e muitas outras. Uma variação maior e
aberta pode ser feita para uma coleção
de latas de cerveja, ou de miniaturas de garrafas de bebidas ou mesmo de
canecas, como a que vê nas imagens nº 1.
Uma estante
na parede, como a da imagem nº 2, também é uma boa ideia para objetos maiores e
mais pesados. Esta ideia não é boa para objetos menores, pelo risco de sofrerem
algum acidente e, também, de serem roubados por alguém. *
Esta ideia
serve, também, para uma coleção de
revistas ou de tabloides, onde o único inconveniente seria o “amigo do
alheio”, já que fica de fácil acesso e manuseio, mas, pelo menos são objetos
maiores e mais difíceis de serem levados, mas nem tanto assim. **
Uma coleção não muito comum é a de mapas.
É, coleção de mapas. Eu mesmo tenho
uma – meio desativada – e uma forma interessante de expô-la é colocar molduras,
e vidro, e decorar uma parede do escritório, biblioteca ou sala de estudos, como
pode ver na imagem 4.
Esta ideia,
fazer quadros com moldura e vidro, pode ser usada da mesma maneira para sua
coleção de postais – quadros por tema, por exemplo –, sua coleção de fotografias ou gravuras,
também, fica bem assim, como na imagem nº 4.
A depender
de sua coleção, se de objetos frágeis como vidros
rústicos, “artesanais” ou antigos – faço uma coleção assim – ela pode se
exposta, se grande, em uma cristaleira exclusiva, ou se pequena como destaque
sobre os móveis, vazios, decorando por si mesmo, e não como vaso para flores ou
coisas do gênero. O efeito é muito bom. Ou pode usar a cristaleira para o
grosso da coleção e deixar alguns exemplares mais marcantes sobre os móveis.
Sei de uma
pessoa que coleciona xícaras antigas de
porcelana, e a cristaleira lhe dá um toque todo especial ao mesmo tempo em
que a protege contra poeira e eventuais acidentes. É uma grande vantagem da cristaleira, seja uma convencional ou
feita exclusiva para a coleção, com modelo mais adequado para cada tipo de
coleção, se de objetos modernos ou antigos.
Se você
coleciona algo pouco comum, raro e caro, como primeiras edições de livros, a única saída para conservar longe das
mãos – no duplo sentido – dos curiosos, é colocar porta, com vidros, em uma
parte de sua estante comum e mantê-la sob chaves, já que ela tem alguns
inimigos sérios: o “amigo do alheio”, a poeira e o manuseio indevido com as
mãos sujas. A minha, ainda incipiente, eu a mantenho longe dos olhos, e mãos,
curiosos e indevidos.
Como pode
ver, com estas ideias de suporte: a vitrine, a estante, os quadros e as
cristaleiras, você pode adaptar para qualquer coleção de objetos que faça, e
adicionar originalidade, beleza e prazer à decoração de sua casa.
Para terminar,
se coleciona algo que pode ter exemplares
ou itens pequenos, como a que conheço de budas e outra de elefantes que tem
peças minúsculas, convém pensar um jeito de colocá-las ao alcance apenas dos olhos
de alguns admiradores/curiosos – admiradores próximos, diga-se de passagem –
pois são facilmente surrupiáveis e quando perceber já vai se tarde para tentar
fazer alguma coisa.
(Revisado/25/12/16)
*É verdade! Isso ocorre com mais frequência do que se
imagina. E não é por obra e graça de um ladrão típico, é de gente próxima,
mesmo, parentes e “amigos”. Geralmente você não percebe na hora e quando
descobrir já vai ser muito tarde para tentar reaver.
**Vou relatar um fato que aconteceu comigo que foi a descoberta
na casa de “uns conhecidos” de algumas revistas especiais, quando cheguei até a
comentar que eu colecionava, mas ao pegar para dar uma folheada em 3 ou 4 revistas,
todas tinham o meu nome.
Eram de minha
coleção.
Mas, quem ficou
constrangido fui eu, que na hora não tive como falar sobre o assunto, só
resolvido depois através do amigo – amigo do pessoal da casa – com quem eu dividia
o aluguel á época.
*
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