Os tachos de cobre fazem parte do cenário no
Brasil desde os tempos coloniais quando eram utilizados nos engenhos na
fabricação da rapadura e açúcar. Agora, uns 500 anos depois, a Vigilância Sanitária
em Minas Gerais resolve proibir o seu uso em nome da ‘saúde pública’. Pode?
Então,
talvez o mais adequado, e racional, embora julgo desnecessária, fosse divulgar
a orientação sobre a forma que considera adequada para se efetuar a limpeza dos
ditos cujos e não só proibir e “matar” uma secular culinária e as pequenas indústrias
de fabricação de doces, sobretudo, que, como dissemos acima, existem há
séculos.
O vilão é
o tal do azinhavre, ou zinabre, que, quem conhece o tacho sabe que existe
– aquela ‘cobertura’ verde comum em peças de cobre – bem como conhece a forma
exata de limpá-lo antes de utilizar. Esta, por exemplo, é uma forma de fazer a
limpeza antes de usar.
Para isso vai precisar de:
- Limão,
- Sal,
- Sabão em barra,
- Palha de aço ou ‘bombril’
Limpando:
Aqueça levemente o tacho. Corte o limão e usando o sal esfregue por toda a
sua extensão interna, sobretudo nas partes com o azinhavre. Feito isso, lave
com água, apenas, para tirar todo o limão, e seque com um pano.
Feito isso, use a palha de aço com sabão e “areie” todo ele, certificando-se
se está plenamente livre do azinhavre, daí é só secar e usar.
Como vê, esta simplicidade toda que é repetida há séculos foi colocada em
xeque por alguns burocratas, a titulo de cuidados com a saúde da população.
Só por curiosidade, eles só liberam o tacho
de cobre se forem banhados a ouro, prata ou estanho por dentro. Imagine!
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