Muito
se tem dito, e escrito, sobre o ‘jeito certo’ e/ou mais produtivo para se estudar sozinho. O adicional neste
artigo é que ele mostra como funciona, mesmo, o dito cujo, o cérebro, o que
justifica e até nos estimula a encarar as dicas com este respaldo científico
todo.
“Como estudar sozinho em casa
Para aprender sem professores ou aulas presenciais,
é preciso muita disciplina. Por isso, entenda o funcionamento do cérebro para
explorá-la ao máximo.
1. Tudo sempre igual
Estudar de casa exige muuuito autocontrole.
Estabeleça horários fixos. Dormir e comer em horas diferentes no dia a dia, por
exemplo, dificulta a ambientação do corpo e prejudica o rendimento. É preciso
ainda cuidar do sono: ele restaura as sinapses, elo transmissor entre os
neurônios, e melhora o funcionamento do cérebro. Oito horas de descanso é o
ideal.
2. Luz, silêncio e ação
O ambiente de estudo precisa seguir padrões. Como o cérebro não
foca duas coisas ao mesmo tempo*, simplicidade e silêncio ajudam na
concentração. Boa luminosidade diminui a sonolência. Mas o tiro pode sair pela
culatra de noite. Luz excessiva inibe a produção de melatonina, o hormônio do
descanso, e pode causar insônia – e atrapalhar o item 1.
Leia também: Como fazer para ganhar mais eficiência e resultados em seus estudos
3. No limite
Respeite seus limites. A concentração diminui a
cada 50 minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar 10 minutos
por hora. Vale tomar água, olhar a paisagem – qualquer coisa que permita
descanso. E tem mais: o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio,
alcança potência máxima às 11h. É o momento ideal para estudar o assunto mais
importante do dia.
4. Política de metas
A nossa atenção é “interesseira”: vai fazer você
pensar em tudo que pode conquistar com o estudo – mas não vai focar o estudo em
si. Por isso, trace as metas: determine quantos capítulos você vai ler em
determinadas horas, por exemplo. Isso estimula a motivação e facilita o
planejamento.
5. Fluxo do pensamento
Fazer exercícios práticos ajuda a testar o
aprendizado. Outra alternativa é escrever com o fluxo da consciência. Após
terminar o estudo diário, redija por 5 minutos o que vier à cabeça sobre o
tema, sem se preocupar com a lógica e a pontuação. O resultado ainda pode
servir como resumo nas vésperas de provas.
6. Chute o balde
Não exagere. O stress esgota a atividade dos
neurônios, causa problemas na transmissão e faz com que as sinapses não ocorram
adequadamente. Nada como se divertir de vez em quando. Cinema, shows, jantares,
bares, namoros ajudam a relaxar e são, sim, muito bem-vindos aos fins de
semana.
Fontes: Marcelo Masruha, professor de neurologia da
Unifesp; Maria Teresa Messeder Andion, diretora da Associação Brasileira de
Psicopedagogia; Maria Zilda Moreira Melchior, pedagoga e diretora escolar; ASF
Cursos e Eventos ”.
Veja as fontes. É gente
que entende do ‘riscado’ e não custa dar uma conferida para ver como é que fica.
Pelo visto tem tudo a ver.
* O grifo no trecho em azul é meio que uma brincadeira, já que a presença
do celular/smart é figurinha carimbada hoje, em praticamente todas as
atividades no cotidiano de muita gente. Mesmo!
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